“O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que tem medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno”

(Autor desconhecido)

Ah, o amor… sempre ele. Aparece nas nossas vidas quando a gente menos espera e, então, custa a sair. Mas quando sai, jamais é para sempre. Ainda bem.

O amor, talvez, seja a maior inspiração dos artistas. E é justamente dessa fonte que bebem as obras da mostra Colección Visible – Histórias de Amor. Em 2004, na Espanha, enquanto o governo local debatia a liberação do casamento entre pessoas do mesmo sexo, o artista plástico Pablo Periado reuniu 170 trabalhos vindos de 25 países que defendiam a liberação.

Obra de Esther Rivuelta - Si, Quiero, de 2005

Gravura de Esther Rivuelta - Sí, Quiero, de 2005

Em 2008, no Brasil, algumas dessas obras – entre pinturas, fotografias, quadrinhos, colagens e gravuras – foram escolhidas para exibição no Museu de Arte Contemporânea da USP, o MAC. “São 90 obras que refletem a característica da coleção: tratar exclusivamente do desejo e da sexualidade humana em sua face mais abafada, a do amor entre iguais”, como bem aponta a organização do evento.

Para Pablo Peinado, curador da mostra, “a Colección Visible é um antídoto cultural contra a homofobia, a lesbofobia e a transfobia. É arte cúmplice de uma causa justa. A causa da liberdade e da democracia. A causa de todos os seres humanos de terem, no amor e em tudo o mais, os mesmos direitos”.

Ocorre, também no MAC, a exposição “Entre Amigos & Amores”, que convida o visitante a olhar para 100 imagens do fotógrafo Pedro Stephan – especializado na temática homossexual -, tiradas em diferentes locais da cena LGBT fluminense.

As duas montagens são parte da programação do 4º Congresso da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (que aconteceu entre os dias nove e doze de setembro) e do 1º Encontro Hispano-Brasileiro de Militantes Homossexuais, que acontece, também no MAC, até o dia nove de outubro.

As exposições têm temática adulta, por isso, são recomendadas para maiores de 18 anos.

SERVIÇO:

Colección Visible – Histórias de Amor
Onde: Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, Pavilhão da Bienal, 3º andar, tel: 5573-9932.
Quando: De terça a domingo, das 10:00 às 18:00. Até 19/10.

Obra do belga René Magritte resume bem o conceito dadaista

Obra do belga René Magritte resume bem o conceito dadaísta

Eu, que não sou um grande compreendedor da Arte, sempre fiquei encantado com a idéia contida por trás do movimento dadaísta. Questionador da racionalidade – afinal, de que serve a arte, se o homem continuar a cultuar a guerra -, ele apresenta o movimento primitivo da criação: a confusão, o aleatório. Como disse Francis Picabia, o Dadaísmo é a celebração da anti-arte. Se arte naquele período (pós-Primeira Guerra) defendia certos valores, o Dadaísmo defendia o oposto. Arte, para os dadaístas, era o que a arte daquela época não era.

Estranho, não? Se você ficou sem entender o parágrafo acima, não fique mal. O Dadaísmo não pode ser explicado nem em poucos milhões de palavras. Mas uma boa síntese desse movimento artístico pode ser vista na mostra Marcel Duchamp: Uma Obra Que Não É Uma Obra de Arte, a maior exposição individual do artista já realizada na América do Sul.

As quase 120 obras abrigam-se na Grande Sala do MAM e são complementadas com uma segunda exposição, localizada na Sala Paulo Figueiredo do museu: Duchamp-me. Esta consiste de 40 obras do próprio acervo do MAM de artistas inspirados por Duchamp.

Uma grande mostra em homenagem a um dos maiores artistas modernos não poderia ter um preço menor. Então maque na sua agenda e aproveite!

SERVIÇO:

Mostra Duchamp no MAM
Onde: Parque do Ibirapuera, Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, tel: 5085-1300.
Quando: Domingo, dia 21/09, das 10:00 às 18:00.

A UMAPAZ – Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz promove no dia 12 de setembro, das 15h às 16h, “Prevenção das Doenças e a Reabilitação da Saúde”, com o Dr. Júlio César Vanario Aquino (Govinda). Médico formado pela Escola de Medicina do Centro de Ciências da Saúde da FEFIERJ em 1977, atuou por 12 anos como cirurgião pediatra no Rio de Janeiro e há 15 anos realiza pesquisas sobre a prevenção das doenças e a reabilitação da saúde.

Palestrante: Dr. Júlio César Vanario Aquino (Govinda)

Coordenação: Angélica Berenice de Almeida e Thereza Christina Rosa

Público-alvo: aberto a todos os interessados

Dia: 12 de setembro de 2008

Horário: das 15h às 16h

Vagas: 100 Participação gratuita

Local: UMAPAZ – Universidade Livre do Meio Ambiente e Cultura de Paz

End.: Avenida IV Centenário, 1268 Portão 7-A – Parque Ibirapuera – São Paulo/SP

Informações: (11) 5572-1004 / 5572-8037

Nada melhor do que curtir um parque no final de semana para relaxar, praticar esportes e se divertir. Melhor ainda, se esse parque for o Parque do Ibirapuera, e duplamente melhor ainda se esse parque oferecer show gratuito e de boa qualidade. Fiquem alegres, pois nesse domingo, dia 14, o auditório do Ibirapuera promoverá o encontro da Orquestra Bons Fluidos com a musica popular brasileira, nas vozes de Mariana Aydar e João Bosco. Sob a regência do maestro Luís Gustavo Petri, músicas consagradas como O Bêbado e O Equilibrista, Papel MachêFestança, entre outras. O show acontece na platéia externa do auditório, uma porta de 20 metros localizada no fundo do palco que, quando aberta, permite espetáculos  para aproximadamente 15 mil pessoas.

Mariana Aydar e João Bosco com a Orquestra Bons Fluidos
Domingo, dia 14/09 – às 11h – 90 min de duração
Auditório do Ibirapuera, parte externa – Portão 2

COMO CHEGAR:

Carro:

Siga a Av. Pedro Álvares Cabral, sentido bairro. Entre pelo Portão 3 (pouco antes da passarela do Detran). Passe pela Bienal, siga sentido OCA. Você chegou ao Auditório Ibirapuera, no Portão2.

Estacionamento Zona Azul – R$1,80 por duas horas. Dias úteis das 10h00 às 20h00, sábados, domingos e feriados das 8h00 às 18h00.

Estacionamentos próximos:
Estacionamento Palhinha (privado, com seguro) Av. Pedro Álvares Cabral, nº 2 (após o Detran)

Estacionamento da Assembléia Rua Mario Kozel Filho, s/nº | Av. Pedro Álvares CabraL, 2000

Estações de Metrô próximas :

Estação Brigadeiro Luiz Antonio – Linha Verde (Zona Sul a Zona Oeste)
Estação Paraíso – Linha Azul (Zona Norte a Zona Sul) ou Linha Verde (Zona Sul a Zona Oeste)
Estação Ana Rosa – Linha Azul (Zona Norte a Zona Sul) ou Linha Verde (Zona Sul a Zona Oeste)
Estação Vila Mariana – Linha Azul (Zona Norte a Zona Sul)

Linhas de ônibus:

Estação da Luz – Linha 5154 – Terminal Sto Amaro / Metrô Brás – Linha 5630 – Jd. Eliana / Metrô Ana Rosa – Linha 675N – Terminal Sto. Amaro – Linha 677A – Terminal Jd. Ângela – Linha 775C – Jd. Maria Sampaio / Metrô Vila Mariana – Linha 775 A – Jd. Adalgiza.

Oca do Ibirapuera

Oca do Ibirapuera

Atenção! Você só tem até amanhã para ver a mostra Bossa na Oca, que rola, veja só, na Oca, no Parque do Ibirapuera. Ainda que você não seja fã do estilo musical, vale a pena conferir. É uma chance única de aumentar seu repertório cultural. Depois de ver a exposição, você vai até poder falar que conheceu João Gilberto e Tom Jobim, que as pessoas vão acreditar.

Feita em homenagem aos 50 anos da criação da bossa nova, a mostra é gigante. Como é costume em eventos dessa natureza, logo ao entrar você vê uma grande linha do tempo, em que são marcadas as obras que deram fama ao movimento. A organização quis trazer um pedaço do Rio de Janeiro para São Paulo e conseguiu!

Num dos ambientes da mostra, você pode deitar num sofá e apreciar a projeção do mar no teto do museu enquanto ouve clássicos da bossa nova. Você pode, ainda, conferir como era o apartamento de Nara Leão, principal intérprete da época. Como se a Oca já não estivesse carioca o suficiente, um enorme calçadão, com areia e tudo, ocupa 800 metros quadrados no subsolo e simula a charmosa praia de Copacabana.

Há, também, uma instalação onde o silêncio é que manda. Nela, você pode ouvir as batidas do coração e o estalar das juntas do corpo humano. De acordo com a organização, o objetivo desse é espaço é fazer com que o visitante compreenda a sensibilidade de João Gilberto, muitas vezes taxado como ranzinza e até mesmo chato.

SERVIÇO:

Bossa na Oca.
Onde: Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 3, tel: 4003-2050.
Quando: Até domingo, dia 07/09, das 10:00 às 21:00.